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Hailton Silveira: da curiosidade ao sushi de excelência em Belém

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

Belém do Pará – Em meio às cores, aromas e texturas da gastronomia japonesa, Hailton Silveira construiu uma carreira marcada pela dedicação, disciplina e amor pelo que faz. Hoje referência na cidade, o chef compartilha uma trajetória que começou quase por acaso, mas que, com esforço e persistência, se transformou em paixão e excelência.


A história de Hailton na culinária japonesa começou em 2013, quando entrou para ajudar em um pequeno restaurante na Conselheiro com a Nove, chamado Muquifo Espetinho. Foi ali, entre cortes de peixe e preparação de pratos, que ele teve seu primeiro contato com a arte do sushi. “Achei tudo muito interessante e, com o tempo, o interesse se transformou em paixão”, relembra.

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

Não demorou para que a dedicação se tornasse evidente. Meses depois, Hailton recebeu uma oportunidade no New City Sushi, na Cidade Nova. Inicialmente nos serviços gerais, avançou para auxiliar de cozinha e, com disciplina, chegou à função de auxiliar de sushi. “Chegava mais cedo, observava, treinava. Foi assim que conquistei a chance de me tornar sushiman”, conta.


Em 2017, a carreira ganhou um novo patamar com a entrada no Sushi Rui Barbosa, um dos restaurantes mais prestigiados de Belém. Começando como sushiman, Hailton assumiu rapidamente posições de maior responsabilidade, até chegar ao cargo de chefe da loja matriz. Durante a pandemia, participou da inauguração do Togo Delivery, da loja no Shopping Boulevard e da loja Profundo, conceito diferenciado do grupo. Ao todo, foram dez anos de aprendizado e desafios constantes.

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

Para Hailton, ser chefe vai além de comandar. “É cuidar de pessoas, colocar muitas vezes as necessidades da equipe acima das suas. Por trás de cada prato existe esforço, paciência e amor”, afirma. Entre os momentos mais marcantes da carreira, destaca o evento The Dream, em Salinas, onde serviu mais de 2.000 pessoas em cinco horas de serviço, além de participações em eventos franceses e celebrações de destaque na capital paraense.


A beleza dos pratos e a expressão de satisfação dos clientes são o que mais encantam o chef. “O cliente ‘come com os olhos’ e depois confirma o prazer ao degustar um peixe fresco. A gastronomia japonesa exige técnica, desde a escolha do pescado até o preparo do arroz, o shari, que é a base do sushi”, explica.

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

Hailton também busca incorporar os insumos amazônicos à culinária japonesa, valorizando produtos locais como o queijo de búfala do Marajó, o tucupi e o jambu. Um exemplo é o Ceviche de Frutos do Mar, que combina mariscos frescos da região a um exclusivo leite de tigre de castanha-do-pará, trazendo identidade e autenticidade aos pratos.


Para os aspirantes à profissão, o chef reforça: “Não é fácil. Ser sushiman exige disciplina, dedicação, higiene impecável e paciência. É uma prática de constante evolução, semelhante às artes marciais”.

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

Olhar para o futuro é pensar em crescimento e propósito. “Nos próximos anos, me vejo não apenas como um grande chef, mas também como um empresário consolidado, levando adiante minha paixão pela gastronomia e, quem sabe, voltando a contar minha história em uma nova etapa”, revela Hailton Silveira.


Em Belém, o nome do chef já é sinônimo de técnica apurada, respeito aos ingredientes e uma paixão que começou por acaso, mas que se transformou em legado.

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1 comentário


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