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Helam Nilson: do interior paraense às bancadas do Sushi Ruy Barbosa

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

A disciplina da gastronomia japonesa, a delicadeza no corte do peixe e a arte de transformar ingredientes simples em poesia no prato ganharam, em Belém, um intérprete apaixonado: Helam Nilson, um dos sushiman do renomado restaurante Sushi Ruy Barbosa. Nascido em São Domingos do Capim, Helam trilhou um caminho de superação e dedicação até conquistar seu espaço em uma das casas mais tradicionais da culinária japonesa na capital paraense.


“Eu nunca imaginei que iria me apaixonar tanto por essa profissão. Quando tive meu primeiro contato com o sushi, foi amor à primeira vista. Hoje já são sete anos de carreira, trabalhando em vários restaurantes de Belém, e cada experiência me trouxe aprendizado”, relembra Helam, com brilho nos olhos.


Estar no Sushi Ruy Barbosa, referência quando se fala em cozinha japonesa no Pará, é motivo de orgulho para o sushiman. “Trabalhar aqui sempre foi um sonho. Desde o início da minha jornada, essa casa era símbolo de excelência. Hoje, fazer parte desse time é uma grande responsabilidade e também uma alegria enorme”, afirma.

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

Do interior ao sucesso em Belém


Antes de dominar as lâminas e os cortes delicados do peixe, Helam enfrentou uma realidade comum a muitos que deixam o interior em busca de oportunidades na capital. “Vim de São Domingos do Capim à procura de trabalho. Consegui meu primeiro emprego como chapista em um lanche de esquina. Não era gastronomia japonesa, mas foi ali que aprendi o valor do esforço e da dedicação. Esse começo foi essencial para chegar onde estou hoje”, conta.


A arte e os desafios do sushi


Para Helam, o sushi vai além da técnica: é respeito ao ingrediente e atenção ao detalhe. “O sushi perfeito exige disciplina, estética e dedicação. O que me encanta é ver a reação dos clientes, aquele sorriso de satisfação. Esse é o verdadeiro reconhecimento do nosso trabalho”, diz.


Ele também destaca que a gastronomia japonesa no Pará dialoga com os sabores amazônicos. “Acredito que muitos ingredientes da Amazônia combinam com a culinária japonesa, trazendo novas possibilidades de criação e surpreendendo os clientes.”

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

Um conselho a quem sonha com a profissão


Apesar das conquistas, Helam não esconde os obstáculos da carreira. “Não é fácil trabalhar com sushi, é uma profissão que exige paciência, concentração e muito treino. Mas se você se dedica, vale a pena”, reforça.


Aos jovens que sonham em seguir esse caminho, ele deixa uma mensagem de incentivo:

“Seja na culinária japonesa ou em qualquer área da gastronomia, dê sempre o seu melhor. É isso que faz a diferença. Coloque metas na sua vida e lute para alcançá-las. E nunca desista dos seus sonhos.”

Crédito da foto: Arquivo pessoal.
Crédito da foto: Arquivo pessoal.

Olhar para o futuro


Quando fala de futuro, Helam não se limita ao horizonte de Belém. Seu sonho é ousado, mas carregado de propósito:

“Quero um dia ser reconhecido mundialmente pelo que faço de melhor. Não pela fama em si, mas pelo que isso representa: levar felicidade às pessoas através da comida. Para mim, o maior prêmio é o sorriso dos meus clientes.”


Assim, entre cortes precisos e arroz moldado com carinho, Helam Nilson segue transformando sonhos em pratos — e pratos em momentos inesquecíveis para quem passa pelo Sushi Ruy Barbosa.

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