Da Argentina ao fogo e fumaça: a trajetória sensorial do chef Christopher
- Gastronomia Paraense

- 6 de mai.
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Com uma carreira moldada por viagens, culturas e experiências sensoriais, o chef Christopher encontrou sua vocação na gastronomia durante uma jornada marcante pela Argentina e Bolívia. “Fiquei encantado com toda parte enogastronômica do país (Argentina) e, ao voltar ao Brasil, decidi estudar gastronomia na Univali. A partir daí, minha vida começou a mudar”, relembra.
Mesmo tendo vivido em diferentes países e estudado as bases clássicas da cozinha francesa e italiana, Christopher define seu estilo como “cozinha de fogo e fumaça”. Para ele, essa essência vai além da técnica – é uma tradição que carrega na alma. E embora muitos chefs tenham influenciado sua trajetória, um nome se destaca como principal inspiração: Gregory Clausse, chef francês com quem trabalhou por quatro anos. “Ele foi minha maior inspiração”, afirma com reverência.

Ao longo da carreira, o chef coleciona pedidos culinários inusitados, como “steak tartare bem passado” e “parmegiana com molho branco”. Nessas situações, ele procura sempre orientar o cliente sobre como essas adaptações impactam negativamente a experiência e desrespeitam padrões construídos por séculos de estudo gastronômico.
Um dos maiores desafios de sua trajetória foi comandar um restaurante franco-brasileiro na França. “Assumir uma equipe nova, com barreiras linguísticas e culturais, foi algo que exigiu muito de mim. Mas superei com resiliência e aprendizado constante.”
Apaixonado por experiências multissensoriais, Christopher vê esse aspecto como um pilar da gastronomia contemporânea. “Tenho estudado inteligência sensorial há alguns anos e redescobri meus próprios gostos, além de ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo.”

Para quem deseja seguir a carreira de chef, ele é direto: “Seja primeiro um ótimo cozinheiro. Estude, viaje, explore e não desista nunca. As barreiras virão de todos os lados. Passe por cima e siga em frente.”
Fora das cozinhas, o chef se entrega a paixões que se entrelaçam com seu ofício: charutos, vinhos, chás, azeites e queijos. “Esses hobbies viraram parte do meu trabalho e da minha vida.” E quando se trata de pratos preferidos, ele não esconde sua conexão com a gastronomia brasileira. “Amo carnes, fogo, brasa. Mas tenho um carinho especial pela culinária do Norte e Nordeste. Faço pato no tucupi para meus amigos e a moqueca mora no meu coração.”
Com uma trajetória marcada por paixão, técnica e sensibilidade, Christopher segue criando experiências que vão muito além do sabor – ele transforma cada refeição em uma viagem sensorial.
Para saber mais, siga @chef_christophersm











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